Cidades

Advogada acusada de envenenar ex-sogro e avó vai a júri

Amanda Partata responderá por duplo homicídio e tentativa de assassinato e pena pode ultrapassar 100 anos

O caso envolvendo Amanda Partata Mortoza, acusada de envenenar e matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, com bolos de pote, completa um ano sem julgamento. A médica Maria Paula Pereira, filha e neta das vítimas, cobra celeridade no processo, destacando o impacto emocional contínuo da falta de desfecho. Amanda, presa desde dezembro de 2023, aguarda julgamento e teve habeas corpus negado pela Justiça.

A investigação apontou que os crimes foram premeditados, com Amanda pesquisando sobre venenos antes do incidente. As mortes ocorreram após ela visitar a casa das vítimas, onde também tentou envenenar o avô e o tio do ex-namorado, que sobreviveram. O Ministério Público denunciou Amanda por dois homicídios triplamente qualificados e duas tentativas de homicídio, o que pode resultar em mais de 100 anos de prisão.

A defesa de Amanda contesta a manutenção da prisão preventiva, alegando antecipação de pena e violação de direitos. Já a polícia reforça a gravidade do caso, destacando provas como a compra do veneno e imagens de câmeras de segurança. O delegado Carlos Alfama ainda revelou que Amanda fingiu uma gravidez para manter contato com a família do ex-namorado, motivada pelo término do relacionamento de pouco mais de um mês.

(A estudante de jornalismo Brenda Magalhães é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo