Goiás fica fora do topo do ranking de desenvolvimento municipal da Firjan

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nesta quinta-feira (8) a nova edição do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que mede o nível de desenvolvimento das cidades brasileiras nas áreas de emprego e renda, saúde e educação. O estudo mostra que, apesar do avanço nacional — com 99% dos municípios melhorando seus indicadores —, o país ainda enfrenta fortes desigualdades regionais.
De 2013 a 2023, o índice médio nacional subiu de 0,4674 para 0,6067, um crescimento de quase 30%. O percentual de cidades com desenvolvimento classificado como “alto” passou de 0,2% para 4,6%. No entanto, quase metade dos municípios (47,3%) ainda está nas faixas “crítico” ou “baixo”, o que corresponde a 57 milhões de brasileiros. O Norte e o Nordeste concentram 87% dessas cidades — no Amapá, por exemplo, todas apresentam desempenho insatisfatório.
O IFDM varia de 0 a 1 e é dividido em quatro faixas: crítico (abaixo de 0,400), baixo (0,400 a 0,599), moderado (0,600 a 0,799) e alto (a partir de 0,800). O levantamento leva em conta indicadores como taxa de pobreza, evasão escolar, vacinação, mortalidade infantil e gravidez na adolescência. Para o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart, a diferença entre os extremos é preocupante: “Municípios menos desenvolvidos estão 23 anos atrasados em relação aos mais avançados”.
Confira as dez cidades mais desenvolvidas do país, segundo o IFDM 2023:
- Águas de São Pedro (SP) – 0,8932
- São Caetano do Sul (SP) – 0,8882
- Curitiba (PR) – 0,8855
- Maringá (PR) – 0,8814
- Americana (SP) – 0,8813
- Toledo (PR) – 0,8763
- Marechal Cândido Rondon (PR) – 0,8751
- São José do Rio Preto (SP) – 0,8750
- Francisco Beltrão (PR) – 0,8742
- Indaiatuba (SP) – 0,8723