Desaparecimento da diarista Gisele revela drama pessoal e vira alvo de julgamento nas redes
Gisele Heloísa ficou desaparecida por quatro dias e, quando foi encontrada, a pressão para saber o motivo do sumiço se intensificou ainda mais

O desaparecimento da diarista Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos, mobilizou Goiás por quatro dias. A busca envolveu a Polícia Civil, a Polícia Militar e uma rede de compartilhamentos nas redes sociais que pediam por informações sobre o paradeiro da jovem. Quando finalmente foi encontrada, em uma blitz em Itumbiara, indo de carona para Palmas (TO), o caso tomou um rumo inesperado e, para muitos, alarmante.
Segundo a Polícia Civil, Gisele trocou o chip do celular e estava com outro número, embora continuasse com acesso às redes sociais. Em depoimento, ela revelou que fugiu por conta de dívidas acumuladas, inclusive com o próprio marido. Envergonhada, sem saber como resolver a situação financeira e emocional em que se encontrava, decidiu simplesmente ir embora.
A motivação da fuga foi um desespero silencioso diante de dívidas e pressões pessoais, o que provocou reações contraditórias nas redes sociais. Parte dos internautas ironizou a atitude da diarista: “Dá vontade de fazer isso”, comentou um. “Ridícula a atitude dela”, escreveu outro. Outros, no entanto, criticaram a exposição pública e o julgamento precoce: “A explicação sai quando? Goiás inteiro se mobilizou com o sumiço dela”, escreveu um usuário indignado.
O que poderia ter terminado como um alívio coletivo pela localização da diarista transformou-se em motivo de piadas, memes e críticas, colocando a própria Gisele no centro de um novo tipo de pressão, o tribunal das redes sociais.
(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)