Uma ida ao salão de beleza terminou em tragédia para Marise Teixeira de Araújo Amorim, de 66 anos, em Goiânia. Depois de fazer as unhas em um estabelecimento da capital, ela desenvolveu uma infecção que evoluiu rapidamente, resultando na perda de parte do dedo e na necessidade de um enxerto. Desde então, a aposentada passou por mais de 70 sessões de fisioterapia para recuperar a mobilidade do local afetado.
Segundo a filha da vítima, Bruna Teixeira, a família chegou a ser procurada pelo salão, que não teve o nome divulgado, e ouviu a proposta de custeio do tratamento. No entanto, preferiram não aceitar a ajuda financeira. “A gente quis apenas alertar o salão para que não acontecesse com mais ninguém. Depois das cirurgias, voltamos a falar com eles para mostrar o quanto a situação foi grave”, contou Bruna.
O que aconteceu
O episódio aconteceu em fevereiro deste ano, mas só ganhou repercussão nas redes sociais nesta semana. De acordo com Bruna, a mãe não era cliente frequente do local e usou os materiais fornecidos pelo próprio salão no dia do atendimento. Marise teria pedido para que não retirassem a cutícula, mas ao lixar a unha, a profissional provocou um ferimento pequeno, mas suficiente para a bactéria se instalar.
Os primeiros sintomas surgiram horas depois, durante uma viagem a São Paulo. Marise começou a sentir dor intensa ainda no trajeto para o aeroporto e chegou a desmaiar. Ela foi atendida em um hospital logo pela manhã e, apesar da medicação, o quadro se agravou, exigindo retorno à unidade médica ainda no mesmo dia. A infecção exigiu internação, procedimentos cirúrgicos e um longo processo de recuperação.
Bruna reforça que a mãe é saudável e não possui comorbidades que pudessem ter agravado o caso. “Ela não tem diabetes, pressão alta, nada. O problema foi mesmo a infecção que entrou pelo machucado”, frisou. A família espera que o caso sirva de alerta para os salões redobrarem os cuidados com a higiene dos instrumentos e dos procedimentos realizados.
