Política

Presidente da Câmara de Aparecida projeta debate sobre emendas impositivas para 2026

O presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, vereador Gilsão Meu Povo, anunciou nesta quinta-feira (7) que vai apresentar oficialmente a proposta de implementação das emendas impositivas em 2026, com previsão de vigência no orçamento municipal de 2027. Ele deu a declaração durante entrevista coletiva na sede do Legislativo, logo após participar de uma reunião considerada histórica com o prefeito Leandro Vilela e todos os vereadores da cidade.

Segundo Gilsão, o encontro com o Executivo marcou um momento importante de alinhamento político e responsabilidade fiscal. “Foi a primeira vez que todos os vereadores se reuniram com o prefeito para discutir abertamente a criação das emendas impositivas. O diálogo foi produtivo e mostrou maturidade institucional. “Tomamos a decisão com base na necessidade de mais planejamento e responsabilidade. Por isso, vamos construir a proposta ao longo do próximo ano”, explicou.

A proposta prevê que os parlamentares possam indicar parte do orçamento municipal para ações específicas, especialmente em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura. Para garantir que as emendas não comprometam as contas públicas, a Câmara trabalhará em conjunto com o Executivo na elaboração de critérios técnicos e legais.

“Vamos criar algo que esteja alinhado com a realidade financeira do município. A intenção é beneficiar diretamente a população, e não criar instrumentos de uso político. A responsabilidade orçamentária será o eixo central dessa construção”, afirmou o presidente da Câmara.

Planejamento conjunto e foco em áreas essenciais

Durante a entrevista, Gilsão também enfatizou que os recursos das futuras emendas deverão atender às demandas reais da população. “As emendas não pertencem ao vereador. Elas são do povo. São ferramentas que devem ser usadas com critério para garantir melhorias onde a cidade mais precisa”, destacou.

Ainda não há um valor definido para as emendas. Gilsão afirmou que a Câmara vai conduzir estudos de impacto financeiro até 2026, respeitando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e as condições econômicas do município. A medida segue o exemplo de outras cidades que adotaram o mecanismo de forma gradual e planejada.

O presidente finalizou dizendo que a Câmara pretende conduzir o processo de forma transparente e participativa, ouvindo os demais parlamentares, a equipe técnica da Prefeitura e os órgãos de controle. “Não queremos um projeto açodado. Vamos fazer com calma, dentro da lei, para que essa política pública traga resultados reais para o cidadão aparecidense”, concluiu.

(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo