A Justiça de Goiás condenou dois policiais militares e absolveu outros cinco pelo envolvimento nas mortes de quatro homens durante uma operação em Cavalcante, no Nordeste do estado, ocorrida em janeiro de 2022.
O julgamento aconteceu em Goiânia e se estendeu por dois dias, concluindo-se na madrugada desta quinta-feira (21). A decisão ainda pode ser contestada por meio de recursos.
O sargento Aguimar Prado de Morais recebeu a pena de 13 anos e 9 meses em regime fechado pela morte de Antônio da Cunha Fernandes, de 35 anos. O soldado Luís César Mascarenhas Rodrigues cumprirá seis anos em regime semiaberto pelo homicídio de Salviano Souza, de 63 anos.
Segundo os autos, Aguimar teria comandado a operação sem planejamento e com informações distorcidas sobre as vítimas, o que culminou nos disparos. Inicialmente, o tribunal o condenou a 16 anos e 6 meses, mas reduziu a pena depois que ele confessou o crime.
Em contrapartida, o júri absolveu os outros cinco policiais militares acusados: Mivaldo José Toledo, Jean Roberto Carneiro dos Santos, Ítallo Vinícius Rodrigues de Almeida, Welborney Kristiano Lopes dos Santos e Eustáquio Henrique do Nascimento.
O ChatGPT disse:
Eles respondiam pelos homicídios de Ozanir Batista da Silva, de 47 anos, e Alan Pereira Soares, de 27 anos; contudo. A decisão considerou que não havia provas suficientes para responsabilizá-los diretamente pelas mortes.
Durante a sessão, o tribunal avaliou detalhes da operação e analisou o comportamento individual de cada policial. Os investigadores utilizaram testemunhos, laudos periciais e registros da operação para determinar a responsabilidade de cada agente.
A distinção entre condenação e absolvição refletiu a análise específica do envolvimento de cada policial nos disparos que resultaram nas quatro mortes.
(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Noticias)
