Cidades

Presidente do Sindicato Rural de Rio Verde é preso por denúncias de assédio sexual

A Polícia Civil de Goiás prendeu, nesta quarta-feira (12), o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, após uma decisão judicial. A prisão integra a investigação sobre denúncias de assédio sexual feitas por três funcionárias da entidade. 

Depois da abordagem, os policiais levaram o dirigente à delegacia, realizaram os procedimentos formais e, em seguida, o transferiram para a Casa de Prisão Provisória (CPP), onde ele permanece sob custódia da Justiça.

A investigação começou há cerca de quatro meses, quando três colaboradoras procuraram a Polícia Civil para denunciar situações de assédio sexual dentro do ambiente de trabalho. A partir desses relatos, os investigadores ouviram testemunhas, analisaram documentos e reuniram provas que embasaram o pedido de prisão preventiva apresentado ao Judiciário.

Justiça autoriza prisão preventiva

Com base nas informações reunidas, a Justiça autorizou a prisão preventiva de suspeito. O objetivo, segundo a decisão, é garantir a segurança das vítimas e evitar qualquer tipo de interferência nas investigações. Além das denúncias de assédio sexual, o inquérito também investiga casos de assédio moral e violência psicológica contra funcionárias do sindicato.

A Polícia Civil destacou que o caso segue sob sigilo para preservar a identidade das vítimas. No entanto, fontes ligadas à investigação afirmam que os depoimentos são coerentes e detalhados, o que reforçou a necessidade da prisão preventiva.

A audiência de custódia aconteceu na manhã desta quinta-feira (13). No qual ainda não se tem informação, se o Judiciário manteve a prisão convertida em outra medida cautelar ou revogada. A decisão vai depender da análise dos elementos apresentados pela polícia e da manifestação do Ministério Público.

Até o momento, a defesa de Olávio Fonseca não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. O Sindicato Rural de Rio Verde também não divulgou nota pública ou posicionamento institucional sobre o caso, que segue em andamento sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) do município.

(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Noticias)

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