Serial killer é condenado a 41 anos por feminicídio e estupro em Rio Verde
A Justiça de Goiás condenou, nesta quarta-feira (10), o suposto serial killer Rildo Soares a 41 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado, pela morte de Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, em Rio Verde, no sudoeste do estado. A decisão ainda determinou que o réu não poderá recorrer em liberdade, reforçando a gravidade dos crimes.
Elisângela havia saído de casa de madrugada para trabalhar quando, segundo a investigação, Rildo a abordou, violentou, matou e roubou seus pertences. Dias depois, o corpo foi encontrado em um lote baldio, o que impulsionou as diligências da Polícia Civil. Conforme o Tribunal de Justiça, as provas reunidas foram suficientes para responsabilizar o acusado por todos os delitos.
Na sentença, o juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva, da Comarca de Rio Verde, detalhou as punições e destacou que a forma brutal dos crimes evidencia a periculosidade do réu. As condenações ficaram distribuídas assim:
- Homicídio qualificado: 23 anos e 4 meses
- Ocultação de cadáver: 1 ano e 8 meses
- Estupro: 10 anos
- Roubo com uso de arma branca: 6 anos e 8 meses
Somadas, as penas ultrapassam 41 anos, que serão cumpridos inicialmente em regime fechado. Embora a defesa tenha declarado que acata a decisão, o Ministério Público reforçou a necessidade de manter o réu preso.
Outros julgamentos em andamento
Além desse caso, Rildo Soares responderá por mais dois feminicídios. A Justiça já marcou as próximas sessões do tribunal do júri:
- 15 de dezembro: feminicídio de Monara Pires Gouveia de Moraes
- 16 de dezembro: feminicídio de Alexania Hermogenes Carneiro
Esses julgamentos podem consolidar a suspeita de que o acusado atuava como um serial killer, tese investigada pela Polícia Civil desde sua prisão.
(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientadanpelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Noticias)






