Ação integrada em Brasília
Presidente Lissauer Vieira, governador Ronaldo Caiado, prefeito Rogério Cruz e representantes do setor empresarial goiano vão ao ministro da Infraestrutura para tratar do projeto do anel viário de Goiânia
Ao acompanhar detalhes do projeto, o presidente da Alego destacou a importância da finalização da obra. Segundo ele, um anseio antigo da população e que vai contribuir significativamente para a maior fluidez do trânsito. “Sabemos que essa é uma demanda antiga dos goianienses e que precisa ser destravada, principalmente para dar mais segurança para quem transita pelo perímetro urbano da BR-153. Vejo que a união de esforços permitirá alavancar esse projeto e fazer com que ele vire realidade nos próximos anos”, ressaltou.
Lissauer elogiou o senador Vanderlan Cardoso pela articulação do encontro e se colocou à disposição para auxiliar em todas as questões pertinentes à conclusão da obra. “Meus cumprimentos ao senador Vanderlan Cardoso, que foi um dos motivadores para resolver esse problema de Goiânia e de toda região Metropolitana. Quero dizer que o Poder Legislativo de Goiás, na Assembleia Legislativa, está junto com a bancada federal e disposta a colaborar com esse projeto.”
Vanderlan, por sua vez, disse que a audiência foi positiva e que o encontro se constituiu numa verdadeira “aula de como fazer obras estruturantes”. Ele reforçou o empenho e o compromisso dos representantes públicos com a pauta do anel viário. “Muito bom ver a bancada, o Governo, as prefeituras e os empresários unidos em torno dessa obra. Tivemos uma aula de como fazer obras estruturantes em Goiás e no País. Agradeço o ministro, que nos mostrou que o problema tem solução quando é levado a sério. E ele tem feito esse trabalho destravando obras pelo País.”
Ministro conclama união de forças
O ministro Tarcísio Freitas pontuou a necessidade da união de forças em torno da conclusão do anel viário. Para ele, a bancada também pode atuar junto à concessionária Concebra, empresa vencedora da licitação de um trecho da BR-153, mas que não tem cumprido as cláusulas previstas no edital. “A concessionária já não tem mais condição de oferecer o serviço. Entendo que o projeto está encaminhado, estamos estudando a modelagem da relicitação da BR-153 e também na nova licitação da BR-060 (364/452), que vamos concluir agora em julho”, informou.
O governador Ronaldo Caiado apresentou, ainda, outras demandas relacionadas ao projeto, como a inclusão de um arco na BR-060, de aproximadamente 65 quilômetros, para desviar o trânsito da BR-153 até voltar a ela novamente, sem que os veículos tenham de passar pelos perímetros urbanos de Aparecida de Goiânia e da Capital. “O fluxo muito pesado naquela região, e localidades circunvizinhas, provoca sobrecarga enorme, até no transporte coletivo. As pessoas pegam engarrafamentos de horas. Isso cria dificuldade para o crescimento organizado da Capital”, explicou.
Participaram da audiência, o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; a secretária de Fomento Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Santos Filho, e o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Lucas Vissotto. Na comitiva goiana também estiveram: o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel; o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi; o presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), Ioav Blanche; o vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, e os deputados federais Flávia Morais (PDT), Adriano do Baldy (PP), Elias Vaz (PSB), Francisco Jr (PSD), João Campos (Republicanos), José Mário Schreiner (DEM), Waldir Soares (PSL), José Nelto (Podemos) e Lucas Virgílio (Solidariedade).
Anel viário de Goiânia
Inicialmente o projeto previa um desvio de aproximadamente 30 Km, que partiria do Jardim Marília, em Aparecida de Goiânia, passando atrás do autódromo de Goiânia até o posto da Polícia Rodoviária Federal, na saída para Anápolis. O acordo entre Ministério dos Transportes, concessionária Triunfo-Concebra, ANTT, Governo de Goiás e prefeituras, inclusive, já havia sido fechado e o custo estimado era de R$ 350 milhões para obras e desapropriações, no entanto, as obras nunca tiveram início.
Com essa morosidade, o projeto ficou defasado e não resolveria mais o problema do trânsito em Aparecida de Goiânia. Diante disso, foi feito então um novo projeto em que o desvio começa na cidade de Hidrolândia, passa por Aparecida de Goiânia, Goiânia e Senador Canedo. Sendo assim, o desvio passaria a ter 44 Km de rodovia duplicada e iluminada. As mudanças refletiram em aumento nos custos e acabou por fazer com que a obra continuasse apenas no papel, até hoje. Fonte: Assessoria de Comunicação da Presidência