A Câmara de Senador Canedo debate sobre a revisão do novo Plano Diretor com a presença dos vereadores, Ministério Público (MP), órgãos ligados à prefeitura e empresas do ramo imobiliário.
De acordo com o documento, aprovado em 2020, há leis conflitantes e isso inviabilizou o desenvolvimento ordenado do município.
Para a promotora Marta Loyola, as discussões estão partindo do pressuposto que há problemas no plano aprovado anteriormente.
“O Ministério Público tem um documento de reajuste de conduta, que é um termo que faria a adequação do que está errado e estabelece obrigações para quem estiver assinando. A Câmara Municipal pode ser signatária e o executivo também. Podemos colocar o compromisso de darmos início a uma discussão realmente válida, participava e democrática”, explica.
O presidente da Câmara, Carpegiane Silvestre (DEM), destaca que o município deve receber os empresários e não atrapalhar o seu próprio desenvolvimento.
“Quem saí prejudicado com esta situação é a população. Várias situações lá atrás deveriam ter sido evitadas, principalmente às questões ambientais”, compreende.
O vereador Dr. Reinaldo Alves (DEM) destaca que é preciso realizar essas discussões para o melhor do município e oferecer melhores condições de vida à população.
“Nós estamos em Senador Canedo fazendo uma discussão acerca da nova reformulação do Plano Diretor de 2020, essas discussões partem de observações feitas pelo Ministério Público que encontrou inconsistência na legislação municipal e aí precisamos refazer esse debate”, pontua.
