Justiça decide que o estado de Goiás terá de indenizar a família de Tiago Ribeiro Messias, morto no momento que era feito de refém durante um assalto em Senador Canedo, em novembro 2017.
Policiais militares são acusados de matar Tiago e de forjar a cena do crime. De acordo com a decisão, a viúva e os três filhos vão receber cerca de R$ 600 mil e, também, além uma pensão mensal. Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado disse que não foi intimada da decisão e só após isso poderá tomar qualquer decisão.
Os filhos de Tiago receberão pensão de aproximadamente dois salários mínimos até eles completarem 25 anos de idade; a viúva da vítima receberá até a data em que Tiago completaria 76 anos de idade.
Em 25 de novembro de 2017, Tiago foi abardado por um adolescente na chácara onde morava em Senador Canedo e levado de refém no seu próprio carro, ele foi obrigado a dirigir enquanto o bandido ficou no banco do passageiro. Ao chegar no centro de Senador Canedo, câmeras flagraram os policiais chegando ao local e atiraram no bandido e em Tiago. ambos foram mortos no local.
As Imagens de câmeras de segurança mostram os policiais atirando contra o carro, depois, enquanto Tiago é socorrido, as filmagens indicam que os policiais simularam uma troca de tiros, atirando por dentro do para-brisas do carro em que as vítimas estavam e, segundo entendimento do Ministério Público, alteraram o local do crime.
Mesmo com as imagens, o advogado alega que os militares agiram em legítima defesa. Dois policiais continuam presos aguardando julgamento.
