Cidades

Adolescente teria matado Emanuelle a facadas por causa de namorado

O delegado Danilo Fabiano Carvalho, que atua no grupo de homicídios e na investigação de atos infracionais praticados por menores em Rio Verde (GO), adicionou às  investigações detalhes que praticamente provam o envolvimento de uma adolescente na morte de  Emanuelle Souza Batista, de 14 anos. O assassinato ocorreu em 16 de janeiro de 2020.

O crime contra a adolescente  chocou toda a cidade de Rio Verde, tamanha a crueldade praticada. O corpo de Emanuelle  foi encontrado carbonizado e com 35 facadas numa  mata  da cidade. A acusada do crime, de 15 anos,   era considerada uma das melhores amigas  da vítima. Familiares  da vítima acreditam que mais pessoas  estejam envolvidas na morte de Emanuelle.

O delegado Danilo Fabiano se surpreendeu com a frieza da adolescente ao narrar como tudo aconteceu  no momento que elas   foram à mata:

“Notamos muita frieza e muita premeditação também. Foi um ato muito chocante. Eu penso que, quando ela percebeu que a polícia tinha todas as provas a respeito da participação dela, ela resolveu falar. Primeiro, ela negou, tentou refutar as provas e fez de tudo para a polícia não chegar até ela, porque ela enterrou o celular da vítima, queimou a própria roupa com vestígios de sangue e tentou destruir o local do crime”.

De acordo com as informações  das investigações, o imbróglio entre as duas  adolescentes começou quando a acusada descobriu que Emanuelle estaria a falar mal dela nas redes sociais e para outros amigos. E ficou ainda mais tenso  após uma disputa entre ambas pelo mesmo namorado.  A partir desta situação, a adolescente teria planejado assassinar Emanuelle. À polícia, a acusada disse que convenceu levar a vítima até  à mata e lá teria praticado o crime. Um motorista de aplicativo, ouvido pele delegado, confirmou  que fez uma corrida com as duas adolescentes para a região da mata  e disse que a acusada estava bem nervosa.

No  dia em que confessou, segunda-feira (nove de março),  a garota levou o delegado aos locais onde enterrou o celular da vítima e a faca utilizada, objetos  enterrados  no quintal da própria casa dela. A garota  contou também  queimou as roupas que usava por causa  das marcas de sangue e confirmou ter voltado um dia após e ao parque para queimar o corpo de Emanuelle.

Reprodução.

A  adolescente confessou  na última segunda-feira (9 de março), sua  internação provisória  foi decretada por um período de 45 dias. Ela será  transferida para uma unidade de Goiânia nesta sexta-feira  (13 de março), onde aguardará a audiência do caso.

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