Alysson diz que vereadores de Goiânia impediram-no de ir à tribuna falar do impeachment de Iris

O deputado estadual Alysson Lima (PRB) teria sido impedido de usar a tribuna livre da Câmara Municipal de Goiânia, na quarta-feira (8 de maio),  onde ele usaria o tempo para explanar acerca do processo de impeachment que protocolou, naquela Casa, contra o prefeito de Goiânia  — Iris Rezende (MDB).

O deputado falou que há base  jurídica  no  texto   que ele apresentou e  que haveria  possível  crime de responsabilidade cometido pelo chefe do Executivo na capital. Alysson disse que quando era vereador sempre respeitou o direito de todos se expressarem, que  nunca cerceou a liberdade de expressão  de  ninguém, de nenhuma área ou ideologia. O deputado definiu o ato como humilhante e se sentiu censurado pelos  vereadores. Alysson destacou que apenas os vereadores Lucas Kitão, Doutora Cristina, Welington Peixoto, Tatiana Lemos e Leia Klebia votaram a favor de sua fala na tribuna, no entanto a “maioria esmagadora”  votou contra.

Abaixo a íntegra da nota do deputado:

“Humilhado e censurado por ex colegas na Câmara Municipal de Goiânia. Na manhã de hoje fui até a Câmara Municipal e pedi uma Tribuna Livre ( um espaço que todo cidadão tem direito de usar ) pra falar sobre o processo de Impeachment que protocolei hoje na Câmara contra o prefeito Iris Rezende. Meu pedido foi negado . Isso mesmo . Os vereadores negaram meu direito a fala na tribuna. Apenas os vereadores Lucas Kitão, Doutora Cristina ,Welington Peixoto , Tatiana Lemos e Leia Klebia votaram a favor de que eu usasse a tribuna . Os demais uma maioria esmagadora votaram contra . A lei da mordaça voltou . Agora a reflexão, eles temem o que ? E se fazem isso comigo , imagina se um humilde cidadão terá espaço na Câmara. Sai do local me sentindo envergonhado e humilhado!”