Após imprensa mostrar que Cabral é investigado, Bolsonaro recua e o demite
Após várias reportagens mostrarem que Alexandre Cabral, do Centrão, era investigado pelo Tribunal de Contas da União por supostas irregularidades em contratos à época que ele presidia a Casa da Moeda, o governo resolve exonerá-lo menos de 24h após ele tomar posse. Cabral foi nomeado na terça-feira (dois de junho) para comandar o Banco do Nordeste e demitido no dia seguinte.
Cabral foi indicação do Centrão, grupo de partidos conhecido pela velha política do toma lá, dá cá, que vem ganhando cargos no governo para, segundo analistas políticos, impedir um possível impeachment de Jair Bolsonaro.
Em nota à imprensa, a direção do banco enfatizou que ao saber pela mídia que Cabral era investigado, resolveu exonerá-lo em nome da transparência do banco.
O cargo ainda seria do Centrão, Jair Bolsonaro estaria analisando alguns nomes para a vaga.