Após morte de PM, esposa denuncia humilhações em treinamentos
Curso da Força Tática é alvo de denúncias após policial engasgar e morrer em condições extremas
Sarah Paschoarelli, esposa do cabo Alan Freitas, denuncia condições extremas e humilhações em curso da Força Tática, que teria contribuído para a morte do policial após engasgar com um pedaço de frango. Segundo Sarah, o treinamento incluía refeições rápidas em condições adversas, o que teria causado o acidente. Alan foi submetido a uma cirurgia de emergência, mas não resistiu após 33 dias internado.
Durante a internação, a família recebeu ajuda de amigos, mas nenhuma assistência institucional. Sarah questiona a alegação de doença pré-existente feita pela polícia, mencionando que Alan passava por exames regulares. O médico responsável pelo caso afirmou que o rompimento do esôfago foi causado pela pressão exercida durante as tentativas de desengasgo, descartando problemas prévios.
A morte de Alan gerou comoção entre colegas, que prestaram homenagens no velório. Sarah lamenta a falta de apoio da corporação e das autoridades estaduais, destacando a dor pela perda e os planos interrompidos. A Polícia Militar informou que abriu sindicância para apurar o caso e se solidarizou com a família, mas Sarah acredita que a resposta foi insuficiente frente à gravidade da situação.
(A estudante de jornalismo Brenda Magalhães é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)