Após prisão de Baldy, governador João Doria não disse ainda se vai demitir o goiano

A operação da Polícia Federal Dardanários da manhã desta quinta-feira (6 de agosto) prendeu o goiano Alexandre Baldy. De acordo com a PF, Baldy reponderá por lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa e corrupção. O mandado de prisão, decretado pelo juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, é de prisão temporária — portanto de 5 dias.
A investigação, oriunda da Lava Jato, apura irregularidades em contratos na área da saúde. As buscas e apreensões ocorreram em vários endereços: Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO) e Brasília. Na capital federal, a PF teria encontrado R$ 90 mil em dinheiro vivo, que será investigada a origem do dinheiro.
De acordo com as investigações, a PF teria chegado aos investigados após uma colaboração premiada de ex-diretores da organização social Pró-Saúde que teriam apontado o pagamento de vantagens ilícitas a agentes públicos que pudessem interceder em favor da organização. E de acordo com o MPF, Baldy seria um desses agentes públicos.
O governo de São Paulo diz em nota que a operação nada tem a ver com a gestão de João Doria, que está colaborando com as investigações e que tudo se trata de apurações fora do governo de São Paulo. Baldy é secretário de Transportes do governo paulista.