“Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra”
A maçonaria, considerada uma ordem simbólica e filosófica, sempre utilizou o mesmo instrumento de trabalho doutrinado pela nossa santíssima Igreja Católica Apostólica Romana: a Bíblia.
Não viemos a este mundo, para condenar aqueles que a idolatram. Somos a réplica daqueles que construíram os versos do sagrado livro de Salmos. Somos a obra do criador e aperfeiçoamos nossos costumes para distanciar as vaidades de nossas edificações. Afinal, pregar a igualdade e classificar o próximo como um ser diferente? A igualdade sempre será um de nossos pilares.
Não fomos recrutados para uma ordem. Todos os maçons foram escolhidos sob um único propósito: acreditar em Deus e a ele, servir para o bem coletivo, abominando a individualidade pregada nas sociedades escravizadas pela tirania e preconceitos.
Se a Deus, a verdade pertence, sempre seremos aprendizes da verdade. Pois, a verdade sempre nos libertou. E a liberdade sempre será defendida, pelos propósitos inegáveis de nossos sublimes estudos: fortalecer e fazer feliz a nossa humanidade. Dedicando ao amor. Aperfeiçoando nossos benfeitores costumes. E mesmo no enfrentamento da vil intolerância. Respeitando todos os princípios religiosos pregados em cada canto da terra, sempre subservientes ao grande criador de nossa matéria e virtude. Servis a Deus.
O maior pecado do ser humano, não advém de suas atitudes e sim, na imposição de suas vontades. Por isso, continuaremos livres.
Se o nosso maior pecado, é proveniente na crença em Deus, na glória do nosso Grande Arquiteto do Universo, que me permitam revelar nosso maior segredo: seja a mim, a primeira pedra a ser atirada.
Uma pedra arremessada a mira do desconhecimento, sempre derramará o sangue sobre a ignorância, os preconceitos e as mazelas.
Para tanto, recebemos todos nossos líderes religiosos com nossas bençãos. E serão reconhecidos em nossas orações. Assim como nossos irmãos em Deus, com Deus e por Deus, se reconhecem como tal. Afinal, nós maçons, oferecemos o perdão, pedimos o perdão e além daqueles que acolhemos como perdoados.
Em nossa retidão, firmes na insustentável força de nossos trabalhos, agraciados pela beleza de nossas virtudes iluminadas por Deus e aprimorando nossa sabedoria para o bem da humanidade, pedimos a graça do perdão ao sagrado Pai por nossos erros: “perdoa-lhes. Eles não sabem o fazem.”
Alexandre Detlef Richter Filho