Política

Aras se manifesta contra entrega do celular de Bolsonaro, mas decisão cabe a Celso de Mello

O procurador-geral da República, Augusto Aras,  manifestou-se nesta quarta-feira (27 de maio)  contrário ao pedido de apreensão do aparelho celular do presidente Jair Bolsonaro. A decisão de acatar ou não o pedido do PGR  fica sob responsabilidade do ministro Celso de Mello (STF).

O pedido fora feito pelos seguintes  partidos políticos: PDT, PSB e PV.  O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal investiga uma possível interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, de acordo com acusação do  ex-ministro Sergio Moro.

No entanto, o PGR Augusto Aras  não descartou avaliar outras medidas dentro do inquérito.

“Ao tempo em que informa que as diligências necessárias serão avaliadas na apuração em curso, manifesta-se pela negativa de seguimento aos requerimentos formulados”.

Após parecer do  procurador-geral ao ministro do STF Celso de Mello, relator do pedido dos partidos e do inquérito,  caberá ao decano avaliar se o celular deve ou não ser apreendido. Não há prazo para que isso aconteça.

Na semana  em que  Celso de Mello havia pedido a manifestação da PGR, a respeito do pedido dos partidos,  Bolsonaro e seus ministros palacianos repudiaram a possibilidade de entregarem o celular do presidente. Bolsonaro chegou a dizer  que não entregaria seu celular. Já o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, disse que a apreensão do aparelho poderia trazer “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

 

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo