A bebê Eloá Manoelly de Sousa, de 1 ano e 6 meses, morreu na manhã desta terça-feira (21) em Goiânia após sofrer agressões graves. O delegado Álvares Lins afirmou que a criança apresentava cicatrizes de cigarro até mesmo na sola dos pés, além de diversas outras marcas pelo corpo, evidenciando que as agressões eram recorrentes.
As investigações indicam que a menina morreu por volta das 5h da manhã. O corpo mostrava traumatismo craniano, lesões espalhadas pelo corpo e sangue ao redor da boca, reforçando a suspeita de espancamento.
A mãe e o padrasto confessaram, em depoimento, versões contraditórias, tentando jogar a culpa um no outro. “Ambos agrediram ou foram coniventes com a violência. Ainda não podemos definir exatamente quem cometeu os atos, mas ambos têm responsabilidade”, explicou o delegado.
O padrasto, que usava tornozeleira eletrônica, havia sido detido recentemente. O Instituto Médico Legal (IML) vai determinar oficialmente a causa da morte.
A Polícia Civil de Goiás segue investigando o caso, e o Ministério Público deve avaliar as medidas legais contra os responsáveis.
(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto editor do Portal Cerrado Noticias)
