O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL, informou em entrevista na entrada do Palácio do Planalto, nesta terça-feira (27 de agosto), que poderá voltar a negociar com o G7 e aceitar a verba que o grupo pretendia destinar ao Brasil para o combate às queimadas na Amazônia. Porém, Bolsonaro disse que só aceitaria com uma condição: um pedido de desculpa do presidente francês, Emmanuel Macron.
A polêmica envolvendo os dois líderes começou após falas duras dos dois lados, com isso criou-se a maior crise diplomática na história do Brasil desde a redemocratização. Bolsonaro demostrou irritação após ser chamado de mentiroso por Macron:
“Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro, me chamou de mentiroso. Depois, as informações que eu tive, é que a soberania da Amazônia está em aberto”.
O presidente Bolsonaro completou dizendo que para recomeçar as conversas com o francês é preciso primeiro que ele retire o que falou do governo brasileiro.
O G7 ofereceu cerca de R$ 83 milhões ao governo brasileiro para combater as queimadas na Amazônia.
