O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski tornou público o exame de coronavírus do presidente Jair Bolsonaro. O caso foi à justiça porque o jornal Estado de SP pediu para ter acesso ao resultado do exame alegando direito de acesso à informação, Bolsonaro não queria mostrar. A briga chegou ao STF, e o relator do caso foi o ministro Lewandowski. Porém antes de o ministro tomar uma decisão, o próprio presidente decidiu apresentar os exames, assim sendo a Advocacia Geral da União (AGU) entregou ao ministro o resultado, que deu negativo.
Com a entrega espontânea do exame, o ministro do STF encerrou a ação iniciada pelo jornal Estado de SP:
“A União, ao submeter os laudos dos exames a que se sujeitou o Presidente da República, para a eventual detecção da Covid-19, acabou por atender o pleito que a reclamante (o jornal Estado de S. Paulo) formulou no bojo da mencionada Ação Ordinária ainda em tramitação na primeira instância, dando, assim, integral cumprimento à tutela antecipada concedida pelo juízo de origem. De fato, com a entrega dos referidos laudos laboratoriais, deixou de existir o obstáculo para que tal ocorresse, representado pela decisão proferida pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça na Suspensão de Liminar e de Sentença 2.704/SP, em face da entrega espontânea dessa documentação, pela União, ao Supremo Tribunal Federal, para que deles tivesse ciência a reclamante”.
O presidente apresentou três exames feitos em um laboratório de Brasília. Os nomes usados pelo presidente foram pseudônimos por motivo de segurança.
