Cidades

Cabo da Rota pode ter sido assassinado por colegas de farda, diz UOL

O policial militar de São Paulo  cabo Fernando Flávio Flores, 38 anos, que era integrante  da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar),  elite da PM-SP, assassinado com ao menos 70 tiros em maio de 2019, no Jardim Satélite, Zona Sul de São Paulo, pode ter sido morto por colegas de farda, diz o portal UOL.

De acordo com o jornal, essa é a principal hipótese das Polícia Civil e Militar, que ganhou força após  as investigações apontarem que o carro usado pelos assassinos no dia do crime foi escoltado por um veículo de propriedade de um oficial da PM. Os investigadores trabalham agora, também,  para descobrir a motivação  do crime.

Cabo Flores sofreu a emboscada quando tirava  seu veículo de sua garagem e ia para o quartel da Rota. Ao terminar de manobrar, por volta de  6h35,  um carro Hyndai modelo I-30 se aproximou e parou em frente à casa de Flores.  Primeiro, um homem armado de fuzil desceu pela porta traseira esquerda do veículo prata e disparou dezenas de vezes contra Flores. Depois, outro homem saiu do mesmo carro pela porta traseira direita e também atirou contra o cabo. Flores  morreu na hora.  Câmeras de segurança da rua filmaram a ação.

Após o crime, um veículo do mesmo modelo usado pelos assassinos  foi encontrado carbonizado na rua José Nicolau de Lima, bairro Jardim Casa Grande, Zona Sul da capital. Dentro do carro havia cartuchos de fuzil calibre 5.56. Policiais civis rastrearam todas as câmeras de segurança e descobriram que  carro usado no assassinato do cabo Flores foi escoltado por outro veículo, cujo dono seria  um oficial de uma unidade de elite da PM.

Questionada sobre o andamento das investigações, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que “o inquérito policial segue em andamento pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) em segredo de Justiça”.

Reprodução.

 

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