Caminho livre para Gayer buscar uma vaga no Senado e pode agradecer a Ismael Alexandrino
Que as pesquisas já dão como vitoriosos para o Senado Federal — nas eleições de 2026 — o deputado federal Gustavo Gayer (PL) e a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, todo mundo sabe. E uma peça de relevo nesse prognóstico, no caso Gayer, é o deputado federal Ismael Alexandrino (PSD). Gayer já pode comprar seu terno para posse no Senado, diriam os mais otimistas e também os realistas olhando a fotografia atual do cenário político.
Ismael Alexandrino é um dos parlamentares mais respeitados entre os 513. Tem, portanto, trânsito livre à esquerda, à direita, no centro e nos quatro cantos daquela Casa, ou seja, é para poucos tal prestígio. Diante disso, Ismael teve papel peremptório a favor de Gayer durante votação que suspendeu ação feita pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (PSD) contra Gustavo Gayer. O intento de Cardoso poderia cassar o mandato de Gayer e deixá-lo inelegível. E adeus Senado!
O Portal Cerrado Notícias apurou que Ismael teria articulado — e conseguido, que se diga — vários votos para sustar a ação, isto é, para ajudar Gustavo Gayer. Ismael deixou claro que o artigo 53 da Constituição Federal, o que trata da imunidade parlamentar, que diz que deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, não deve ser ignorado nem para Gayer e nem para qualquer outro parlamentar, por isso saiu em defesa de suspender a ação supracitada.
Ismael Alexandrino conseguiu votos para Gustavo Gayer de várias siglas, inclusive do PSD, partido que Vanderlan Cardoso, autor da ação, é presidente em Goiás. Ismael, portanto, não fez qualquer articulação, na verdade foi ‘a articulação’. Por causa de tal gentileza política de Ismael, Gustavo Gayer chegou a dizer em entrevista à Rádio Bandeirantes, no sábado 18, que vai apoiar a reeleição de Ismael seja lá qual partido ele estiver. Na frente de Gayer na bancada da rádio, Ismael sorriu e com os olhos agradeceu à retribuição carinhosa de Gustavo Gayer.






