Choro, emoção e decepção marcaram a coletiva do anúncio da saída de Dra. Cristina
A segunda vereadora mais bem votada de Goiânia, nas eleições de 2016, Doutora Cristina, estava completamente decepcionada com a atitude de seu partido, Partido Liberal (PL), em pressioná-la a não disputar a eleição à prefeitura de Goiânia.
Em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (17 de setembro), Doutora Cristina informou que o partido alegou a falta de crescimento nas pesquisas e por não apresentar um nome expressivo para a vice de sua chapa teriam sido os principais motivos do não apoio a ela. Porém, a vereadora resumiu a ação do PL como “traição”:
“O argumento foi que eu não cresci nas pesquisas e que não tinha viabilizado a vice. Em nenhum momento essa condição foi colocada na mesa. A campanha nem começou. O PL foi o partido que me garantiu que eu seria candidata, que não haveria recuo, mas não foi isso que eu assisti hoje. Eu fui sabotada pelo Partido Liberal, eu fui sabotada pela Executiva Estadual.”
A vereadora pode ainda tentar a sua reeleição na Câmara Municipal de Goiânia, inclusive seus apoiadores pedem que ela o faça, contudo ela quase descartou tal possibilidade, pois a seu ver ela entende que ela perderia, que o Brasil perderia. Em vários momentos da entrevista a vereadora cessou sua fala interrompida por lágrimas.
Na coletiva várias lideranças políticas estiveram presentes em uma demonstração de apoio à parlamentar. Ela ainda não disse quem apoiaria nestas eleições, mas chegou a citar e agradeceu o apoio de Virmondes Cruvinel (Cidadania), Hemanuelle Jacob (Psol) e Adriana Accorsi (PT).