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Coronel de Goiás que desmaiou ao receber visita da PF é um dos indiciados

O tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia Guilherme Marques Almeida foi um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que investiga crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, e que. também, inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Almeida virou notícia em fevereiro deste ano, quando foi alvo da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF, e desmaiou no momento em que os agentes da PF chegaram à sua casa, em Goiânia. À época, nas redes sociais, o oficial do Exército foi alvo de zombaria por ser um militar de alta patente e desmaiar com a polícia na porta.

Em relatório da PF que embasou a Tempus Veritatis na época, Almeida foi citado como membro de um “núcleo de desinformação e de ataques ao sistema eleitoral” que serviria para “estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas, no intuito criar o ambiente propício para o golpe de Estado”.

No inquérito que levou ao indiciamento desta quinta-feira, 21, a PF concluiu a existência de uma organização criminosa que teria atuado de forma coordenada na tentativa de um golpe para manter Bolsonaro após sua derrota na eleição de 2022.

O Portal Cerrado Notícias não conseguiu contato com a defesa do militar e deixará o espaço aberto para futura manifestação.

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