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Dia Mundial da Fotografia: exposições para conferir em Goiânia

A fotografia revolucionou a cultura, a economia, as artes, a sociedade e a forma como enxergamos o mundo. Ela se relaciona com a luz, o recorte de uma cena, a espera do momento certo, a câmera, muitas vezes, uma extensão de nós mesmos, transpõe ocasiões que queremos eternizar, seja do momento histórico ou do cotidiano. No dia 19 de agosto é celebrado o Dia mundial da fotografia e uma boa forma de celebrar é lembrando de algumas das exposições fotográficas que estão acontecendo em Goiânia.

A mostra da fotógrafa goiana Paula Souza reúne 16 fotos, com um olhar sofisticado, atemporal e alegre, sobre os laços entre pais e filhos. Está no piso 2 Shopping Bougainville até o dia 31 de agosto e a entrada é franca. “Semeador de Esperança” é outra exposição que pode ser conferida no Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), ela traz luz à voz combativa e incansável na luta pelos direitos humanos de Dom Tomás Balduíno. São 31 imagens em preto e branco.

Na Vila Cultural Cora Coralina, no Setor Central, o público pode conferir a ExpoDeriva. Com mais de 300 imagens da capital goiana, a mostra celebra os 10 anos da Deriva do Bem, um projeto de extensão da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG). As fotos retratam a experiência de quem caminha pela capital goiana, refletindo sobre a riqueza e diversidade dos lugares na cidade. Com entrada franca, acontece até o dia 26 de agosto.

No Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS|GO), que fica no Centro Cultural Marietta Telles Machado, o público pode conferir também a exposição “Mulheres, Identidade e Resistência”, com trabalhos de três artistas visuais: Cris Bierrenbach, Cecília Araújo e Mariana Capeletti, que pesquisam temas voltados para questões da imagem da mulher na sociedade brasileira, através da linguagem fotográfica. A exposição gratuita tem curadoria da professora da PUC-GO e UFG Déborah Borges e do produtor cultural Wagner Araújo.

Impressão de fotos
Seja pelas lentes de uma câmera profissional ou pelo celular, muitas pessoas ainda recorrem aos meios de impressão para preservar suas histórias. Andréia Ferreira de Faria, coordenadora de fotografia no Grupo Fujioka, comenta que mesmo com diferentes formas de armazenamento, como backup na nuvem ou discos rígidos externos, ainda existe uma grande demanda por impressão de fotos, especialmente as de família, crianças, viagens e eventos.

A empresa foi uma das pioneiras no segmento fotográfico no Brasil em 1964, e a primeira loja do Centro-Oeste a revelar em menos de uma hora, e a segunda no Brasil a realizar o tipo de processo. Além das revelações em mais de 35 lojas, o grupo também se destaca nas restaurações. “Com a transição do analógico para o digital, estamos sempre em busca de inovação, procurando novos equipamentos e tecnologia”, diz a coordenadora de fotografia.

Dia mundial da fotografia e sua história
O marco desta data foi 1839, quando o Instituto da França, em Paris, comunicou que o governo francês adquiriu a invenção da daguerreotipia, um processo fotográfico criado por Joseph Niépce e Louis Daguerre. Em janeiro daquele mesmo ano, a descoberta havia sido apresentada à Academia de Ciências da França. E foi no dia 19 de agosto que as autoridades francesas anunciaram que o invento estaria disponível ao domínio público e assim as pessoas puderam ter acesso à nova tecnologia, sendo marcado como o Dia Mundial da Fotografia.

Deste então, ao longo dos séculos, muitas transformações e aperfeiçoamentos foram feitos em técnicas e meios fotográficos. Considerada um dos maiores e melhores instrumentos de registro do passado, a fotografia é, ainda hoje, muito recorrente na vida de todos nós. Por mais que o tempo passe, seguimos com o desejo latente de eternizar momentos importantes de nossas vidas.

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