Empresária morre com um tiro do namorado policial
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A empresária do ramo de eventos Ana Kátia Silva, de 46 anos, foi assassinada por um tiro que teria sido disparado por um policial civil. O crime ocorreu no dia 8 de julho, em Macapá (AP). O policial é Leandro Freitas, de 29 anos, e namorava com a vítima.
O casal participava de uma comemoração familiar. Leandro, segundo testemunhas, estava embriagado e com a arma na cintura durante todo o tempo que estava no evento. Em um determinado momento ele atirou para cima para, segundo familiares de Kátia, mostrar que ali tinha um policial e demostrar poder. Após o disparo, várias pessoas chamaram a Polícia Militar, mas os PMs conversaram com Leandro e depois foram embora, sem conduzi-lo à delegacia.
Logo depois o casal teria começado uma discussão e Kátia queria levar Leandro embora do local. Teria sido neste momento que Leandro, inconformado, disparou um tiro no peito de Kátia. O policial alegou que o tiro foi acidental. O inquérito policial trata o caso como feminicídio.
A Polícia Civil informou em nota que Leandro está há menos de dois anos na corporação, ainda em estágio probatório. No dia do crime, testemunhas contaram em depoimento que o suspeito portava na cintura a arma do trabalho, uma pistola calibre .40.
A irmã de Kátia diz que um policial não pode ser despreparado assim:
“Ele sendo um policial, de certa forma, passava uma segurança. Mas o que aconteceu foi um ato de uma pessoa desequilibrada e despreparada. Essa pessoa não tem um mínimo de preparação para ser polícia. O tempo todo com a arma na cintura. Para quê? Por que não deixou em casa?”
Após o disparo, o filho mais velho de Kátia, de 25 anos, correu até o local onde eles estavam e conseguiu tomar a arma de Leandro e o rendeu até que a polícia chegasse.
Após audiência de custódia, Leandro continua preso à disposição da justiça.