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Flávio Bolsonaro destinou R$ 500 mil do Fundo Partidário para advogado investigado

O senador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro,  teria pedido à sua antiga sigla, o PSL,  em fevereiro de 2019 para contratar o escritório de advocacia de um ex-assessor.  Este ex-assessor de Flávio tem  o nome  envolvido em um possível vazamento de informações da Polícia Federal em prol da família do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com apuração do jornal  Folha de S. Paulo. O  contrato custou ao fundo público  cerca de R$ 500 mil.

Documentos  do PSL de 2019 mostram  que o advogado Victor Granada Alves teria sido contratado com verba do fundo partidário. O trabalho do advogado seria  fornecer atendimento jurídico ao diretório da legenda no Rio de Janeiro, sob o comando de Flávio Bolsonaro.

 Além do contrato com esta empresa, Mariana Teixeira Frassetto Granado, uma das sócias do escritório, atua como assessora do gabinete de Flávio no Senado, com vencimentos de R$ 22.943,73. O jornal Folha de SP publicou entrevista  com o coordenado da campanha de Bolsonaro em 2018, Paulo Marinho,  em que o empresário informa que o  assessor de Flávio teria recebido informação de um delegado da Polícia Federal sobre uma operação envolvendo integrantes do gabinete do senador. Ainda de  acordo com  empresário, além de Victor, também participaram do vazamento o coronel Miguel Bragão, chefe de gabinete do senador e Valdenice de Oliveira Meliga, a Val, ex-tesoureira do PSL do Rio.

Val  é irmã dos gêmeos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, policiais detidos em uma investigação que analisa quadrilha de PMs especializada em extorsões, na Zona Oeste da capital fluminense.

A Folha analisou 30 processos envolvendo o senador desde 2007 e encontrou dois casos defendidos por Victor Granado Alves.

Procurada pelo jornal, a assessoria do senador não se manifestou em relação ao caso até o momento.

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