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Foragido, PM de Goiás condenado por matar adolescente é preso nos EUA

Foragido, o policial militar Paulo Antônio de Souza Júnior, condenado por matar o estudante Roberto Campos da Silva, conhecido como Robertinho, foi preso nos EUA.

O PM estava foragido desde outubro de 2023 após escapar do presídio militar onde trabalhava para remissão da pena. O Portal Cerrado Notícias não conseguiu contato com a defesa do militar e deixará o espaço aberto para futura manifestação.

Nos EUA, o PM foi preso no dia 17 deste mês por uma agência americana que prende imigrantes sem documentação. Não foi informado ainda quando haverá a extradição do militar.

Em fevereiro deste ano, quatro meses depois da fuga, o nome do policial militar foi colocado na lista vermelha de difusão da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), onde aparecem procurados da justiça do mundo inteiro.

Paulo Antônio de Souza Júnior foi condenado a 21 anos e 4 meses de prisão pela morte de Robertinho, que tinha 16 anos, e por balear o pai do adolescente. O crime aconteceu em 2017.

Durante o júri popular, em junho de 2023, Rogério Rangel Araújo Silva recebeu a sentença de 10 anos e 8 meses de prisão por participação no crime. Cláudio Henrique da Silva também foi condenado a 10 anos e 8 meses de prisão. Eles também são policiais militares.

O crime aconteceu em abril de 2017, em Goiânia. Os três PMs estavam à paisana e foram até à casa do pai de Robertinho, que estava com o filho e a esposa, e desligaram o relógio de energia.

Assustado, Roberto pegou uma arma que tinha em casa, adquirida após sofrer um assalto, e deu um tiro para cima. Na sequência, foram dados vários tiros de fora da casa para dentro.

De acordo com a investigação, Robertinho foi atingido por mais de dez disparos e morreu no local. Os militares, porém, alegaram legítima defesa.

Roberto também foi baleado e socorrido. Ele recebeu alta tempos depois, mas não se recuperou totalmente, pois ainda tem projéteis no corpo que não foram retirados, o que lhe causa uma série de dores.

Os réus, Cláudio Henrique da Silva, Paulo Antônio de Souza Júnior, Rogério Rangel Araújo Silva, chegaram a ser presos, mas foram soltos quase três meses depois.

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