Funcionária do MEC pega carona e é assassinada
Uma carona levou a jovem Letícia Souza Curado, 26 anos, até à morte. De acordo com as primeiras informações, divulgadas pela imprensa do Distrito Federal, Letícia era funcionária do Ministério da Educação, em Brasília, e havia aceitado uma carona do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, na sexta-feira (23 de agosto).
Durante a viagem no carro de Marinésio, ainda de acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, o cozinheiro teria tentado abusar sexualmente de Letícia. Sem sucesso, o suspeito foi pra cima da vítima e a enforcou até à morte.
O delegado do caso, Fabricio Augusto Machado, informou que o cozinheiro abordou Letícia no ponto de ônibus. E como ela estava atrasada para o trabalho, acabou aceitando a carona e pagaria R$ 5 pelo serviço do transporte. A princípio, o cozinheiro negou envolvimento na morte de Letícia, mesmo com vários objetos da vítima estando em seu carro. Depois ele acabou confessando e levou a polícia até ao local que ele deixou o corpo, no Vale do Amanhecer, em Planaltina. O delegado contou que chegou a Marinério após ver nas imagens de câmeras que ficam no Ministério da Educação a vítima entrando no carro dele.
O cozinheiro é casado, tem uma filha de 16 anos e não tem passagem pela polícia. No interrogatório, o homem acabou, também, confessando outro homicídio: o de Genir Pereira de Souza, desaparecida no dia 12 de junho de 2019, em frente ao Condomínio La Font, no Paranoá.