Guarda municipal é suspeito de crime sexual contra menina de 15 anos
Um agente da Guarda Civil Municipal de Cristalina (GO) é suspeito de importunar sexualmente uma adolescente de 15 anos. A família da menor registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil da cidade alegando que a menina havia sido seguida pelo homem após sair de uma padaria e que o suspeito a teria levado para um lote baldio e tocado em seu corpo. Um vídeo comprova que o suspeito estava na padaria e esperava a adolescente na porta.
A GCM de Cristalina não divulgou o nome do agente, mas informou que o levou à Polícia Civil assim que teve conhecimento do possível crime. O delegado do caso, Fabiano Medeiros, disse que o homem foi ouvido e logo liberado porque não foi preso em flagrante. Disse ainda que o inquérito seguirá em sigilo.
O crime sexual teria ocorrido na sexta-feira (5 de junho). No boletim de ocorrência a vítima alega que:
“Foi abordada por um homem que primeiramente a seguiu de dentro de um carro enquanto caminhava por uma via pública. Posteriormente [suspeito] desceu do carro e a levou para um lote vazio onde havia prática de sexo oral nos seios dela.”
De acordo com a legislação brasileira, o crime de importunação sexual também enquadra ações como beijos forçados e passar a mão no corpo alheio sem permissão. Se condenado, o agente poderá ser preso no período de um a cinco anos. Após o crime, a adolescente informou que ainda foi ameaçada de morte pelo homem dizendo que se ela o denunciasse ele a mataria porque sabia aonde ela morava.
Em nota, a GCM de Cristalina disse que levou o agente à polícia para esclarecer o ocorrido:
“A Guarda Civil Municipal de Cristalina, assim que tomou conhecimento da acusação que envolve um de seus agentes como possível suspeito de um crime, localizou e conduziu o homem até a polícia para prestar os devidos esclarecimentos e para que fossem realizados todos os procedimentos cabíveis, o que já está sendo feito tanto pela corregedoria da Guarda Civil Municipal como pela Polícia Civil, de forma que esclareça o fato.
Vale ressaltar que o GCM em questão estava em sua folga no dia do ocorrido e que o mesmo não trabalha nos serviços ostensivos e operacionais da corporação.”