Cidades

Homem matou e esquartejou amigo após vítima tentar ter relações sexuais com ele

A Polícia Civil concluiu que o jovem, de 21 anos, suspeito de matar e esquartejar o amigo Antônio Carlos dos Santos Sá, em Goiânia, cometeu o crime após a vítima tentar ter relações sexuais com ele.

De acordo com Vinícius Teles, delegado responsável pelo caso, o autor foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, destruição e ocultação de cadáver. O crime ocorreu no dia 24 de julho, na capital.

Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Goiás, que representa o indiciado, informou que não comentará sobre o caso. O jovem confessou o crime no momento da prisão. O rapaz segue preso e afirmou à polícia que repetiria o ato “para defender sua honra” e explicou também que fez um curso de necropsia.

À polícia, o rapaz revelou, durante audiência de custódia, que comprou sacos para lixo e luvas para evitar contato com o sangue da vítima e não deixar impressões digitais após matá-lo. De acordo com o interrogatório, o jovem usou uma coberta e um travesseiro para limpar o sangue que estava espalhado pelo local e os colocou na geladeira para evitar que exalassem cheiro.

O rapaz contou ainda que, após terminar de esquartejar o corpo, planejava chamar um carro por aplicativo para descartá-lo em algum lugar. Ainda segundo o depoimento, o jovem não terminou de cortar o corpo porque a patroa da vítima chegou ao local perguntando por ela. O corpo de Antônio foi encontrado debaixo da cama.

À polícia, o jovem disse que Antônio pode ter confundido a situação deles, porque estavam dividindo a mesma cama, mas com certa distância. O rapaz alegou que na manhã do crime acordou com o amigo insinuando um pedido para ter relações sexuais com ele, segundo informações do depoimento.

O rapaz disse em depoimento que pegou uma faca que estava perto do amigo e deu um golpe no pescoço dele. Então, a vítima teria tentado pegar a faca, segundo o jovem.

“Neste momento desferiu inúmeros socos no rosto da vítima, e somente cessou quanto a vítima não esboçou nenhum sinal vital. Que a vítima nesse momento ficou caída no chão, próximo à cama”, detalhou o depoimento.

Nota da Defensoria Pública:

A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o acusado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular e não comentará sobre o caso. Destaca ainda que após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa que poderá ser realizada pela Defensoria Pública ou por um profissional particular.

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