Homem teria ficado por sete horas no corredor do Cais à espera de atendimento
O episódio ocorreu no Cais do Novo Mundo, em Goiânia
Um homem, que não teve sua identidade divulgada, teria ficado por quase sete horas nesta sexta-feira (12 de abril) no corredor do Cais do Novo Mundo, em Goiânia, sem atendimento específico para seu problema. De acordo com informações de pacientes e acompanhantes, o homem teria sofrido um acidente de motocicleta e teria sido levado ao Cais por outras pessoas em um carro. O estado de saúde dele, aparentemente, era preocupante, com cortes em várias partes do corpo, partes inchadas e se queixando de muitas dores — segundo testemunhas.
Atenção! As imagens que O Canedense recebeu são fortes, o rosto do homem estava muito machucado e por questões de linha editorial do jornal e respeito à família do homem e aos leitores, o jornal opta por não mostrar esse tipo de conteúdo.
Pacientes e acompanhantes que passavam pelo corredor daquela Unidade de Saúde ficaram revoltados com a situação que assistiam. O homem, segundos eles, gritava de dor e pedia ajuda. As pessoas questionavam os funcionários daquela Unidade o porquê o homem estava no corredor e não estava sendo atendido adequadamente, na opinião deles.
Em um certo momento, a situação ficou tensa e as pessoas começaram a filmar e fotografar o homem e também a reclamar com a direção do Cais, houve um princípio de confusão e por volta das 18h20 o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou à Unidade para levar o homem ao Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo).
À reportagem, funcionários do Cais, que não quiseram dar entrevista, disseram que o homem estava naquele local porque estava esperando o Samu para ser transferido. Disseram ainda que aquele seria o procedimento normal, já que o Cais não tem estrutura para fazer nada além daquele atendimento.
Já um atendente do Samu, por telefone, disse à reportagem que não tinha conhecimento daquela ocorrência e que talvez tenha sido por isso que o homem não tinha sido atendido até aquele momento. O atendente explicou ainda que o procedimento, neste caso, já que o paciente estava em uma Unidade de Saúde, era esperar um contato, um encaminhamento da Unidade para que uma viatura fosse deslocada até à Unidade de Saúde. A reportagem não conseguiu, até o fechamento deste texto, contato com a direção do Cais e nem com a assessoria do Samu.