Juíza vira ré por pedir R$ 1,5 mi para conceder um HC ao goleiro Bruno, diz MP
A Justiça de Minas Gerais acolheu a denúncia do Ministério Público contra uma juíza por suposto crime no caso da morte da modelo Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno.
O Ministério Público informa nas investigações que a juíza Maria José Starling teria infringido a ética profissional ao ter um suposto relacionamento de amizade, à época, com uma noiva de Bruno. Em 2011, Bruno e Ingrid Calheiros, naquele ano ainda eram noivos, denunciaram a juíza de ter pedido ao casal R$ 1,5 milhão para conceder ao jogador um habeas corpus. As investigações ainda teriam concluído que a juíza chegou a indicar ao casal um advogado de sua confiança. O MP teria gravações do pedido da juíza.
A defesa da juíza informou que o Ministério Público não tem legitimidade para mover a ação e afirmou que os atos não configurariam irregularidades.
Eliza Samudio tinha 25 anos de idade e desapareceu, em 2010, enquanto estava em um sítio do ex-goleiro do Flamengo, com quem teve um filho. O corpo da modelo nunca foi encontrado.