Cidades

Justiça manda soltar acusados de matar Lilian de Oliveira

O grupo  acusado   pela Polícia Civil de matar a goiana Lilian de Oliveira, de 40 anos,  em 13 de fevereiro, foi  liberado do presídio onde estava detido, na noite desta quinta-feira (13 de agosto).  A informação foi confirmada em nota pela  Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

Ainda de acordo com a DGAP  dois detentos foram soltos à noite, porém  não informou quais dos três envolvidos. O órgão disse ainda que estes dois  acusados  deverão retornar  à unidade prisional  ainda nesta sexta-feira (14 de agosto) para instalação de tornozeleiras eletrônicas. Sobre o terceiro acusado, a DGAP não deu detalhes sobre uma possível soltura, apenas informou que tudo depende  de trâmites no âmbito da justiça.

O empresário Jucelino Pinto da Fonseca, o amigo dele  Ronaldo Rodrigues Ferreira  e Cleonice de Fátima Ferreira, ex-babá da filha da vítima, foram presos em junho por suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A Polícia Civil concluiu que o trio teria matado Lilian e depois carbonizado o corpo em uma fornalha de laticínio. Jucelino teria contratado o amigo Ronaldo para matá-la e em troca perdoaria uma dívida de R$ 20 mil. Já  a então babá  de uma filha da Lilian teria se envolvido no crime porque tinha interesse em ficar com a filha da vítima, uma garota de 4 anos. A participação de Cleonice no crime seria de receber a vítima que estava fora do  país.

 O delegado do caso,  Thiago Martiniano,  disse à época que Ronaldo confessou ter assassinado a vítima com uma marretada na cabeça e depois  com  a ajuda de Jucelino  queimou o corpo.

Reprodução.

Segundo a polícia, Jucelino e Ronaldo foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O delegado diz  que existem várias qualificadoras no indiciamento de homicídio, entre elas a de motivo torpe, sem chance de defesa a vítima e mediante pagamento ou promessa de recompensa.

A irmã da vítima, Liliane de Oliveira, disse  à imprensa  que a advogada da família vai estudar quais medidas cabíveis  deverão ser tomadas após esta decisão da justiça.

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