Justiça mantém prisão preventiva de mulher acusada de perseguir médico em MG
A prisão preventiva de Kawara Welch, artista plástica de 23 anos, acusada de perseguir um médico, foi mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) na terça-feira 21. A suspeita está presa desde 8 de maio.
Segundo o advogado da acusada, Jean Fillipe Alves, a defesa apresentará um pedido de habeas corpus em breve. A defesa não informou quando o pedido de revogação da prisão foi solicitado.
De acordo com o processo, a defesa alegou, em síntese, que “não estão presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva e que esta não guarda contemporaneidade com os fatos.”
Ou seja, a defesa alegou que não há motivos suficientes para a prisão preventiva, como exige o artigo 312 do Código de Processo Penal (CPP), que dispõe que a prisão preventiva poderá ser decretada.
Kawara Welch era considerada foragida desde março de 2023 e foi presa no início de maio de 2024 pelo crime de stalking. O stalking é quando uma pessoa persegue outra, pessoalmente ou por qualquer outro meio, como telefonemas e mensagens. A pena varia de seis meses a dois anos de prisão.
Segundo o médico, ele conheceu Kawara em 2018, quando a atendeu e ela apresentava problemas de depressão. Depois de outros dois atendimentos, a mulher procurou a clínica onde o médico trabalha e o stalking começou a ganhar força.
De acordo com o advogado da acusada, Jean Fillipe Alves, existem provas de que a mulher e o médico tiveram um relacionamento, que foi descoberto pela esposa dele.