Mãe do caso de bebê de 2 meses morta em Campinorte (GO) vai à prisão domiciliar

Mulher investigada em envolvimento na morte da própria filha, uma bebê de apenas dois meses, vai responder ao processo em prisão domiciliar.
A informação foi confirmada com exclusividade pela Rádio Popi FM em entrevista com o delegado do caso, Peterson Amin.
Relembre o caso
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Campinorte, em Goiás, com apoio da UNINT de Uruaçu, prendeu uma mulher e confrontou um homem após a prática de feminicídio contra uma bebê de apenas 2 meses, filha do casal. A bebê chegou ao hospital municipal de Campinorte sem vida, com a mãe alegando que ela havia se engasgado com o leite materno.
Durante atendimento, os médicos, porém, identificaram hematomas suspeitos pelo corpo da criança e acionaram a polícia. Após perícia, concluiu-se que a causa da morte foi ação violenta, contradizendo o relato da mãe.
Durante a investigação, imagens de segurança revelaram que a mãe estava acompanhada de um homem no hospital. Ela inicialmente o identificou como “primo”, mas descobriu-se que ele era seu pai biológico e avô da vítima.
Investigações preliminares apontaram que a mãe mantinha um relacionamento incestuoso com o pai. O homem, identificado como Inácio José Neto (que utilizava nome falso para evitar um mandado de prisão por feminicídio na Bahia), foi localizado em uma chácara na zona rural de Campinorte.
Em diligências pela cidade, ao chegar a um local informado por testemunhas, os policiais foram recebidos a tiros pelo suspeito e, ao revisar a injusta agressão, alvejaram-no e este foi a óbito. A mãe segue presa à disposição da Justiça, e as investigações continuam.