Cidades

Manifestantes vão às ruas de Goiânia para reivindicar a volta ao trabalho

Os membros da Frente Conservadora de Goiânia, empresários  e demais cidadãos goianos foram às  ruas  de Goiânia, neste sábado (4 de julho), reivindicar a volta à normalidade, ao trabalho.

De acordo com os organizadores, faz-se necessário este retorno às  atividades — de diversos  profissionais — para que mais empresas  não fechem suas  portas e mais funcionários não percam seus empregos. Ainda de acordo com as reivindicações, os empresários e demais  comerciantes se comprometem com as autoridades em seguir todo o protocolo recomendado para impedir a disseminação da  covid-19.

Em nota, a Frente Conservadora de Goiânia diz que a fome e a necessidade não esperam, por isso, diz a nota, é preciso  que as autoridades repensem no que tange à quarentena decretada pelo estado e demais prefeituras goianas:

“A fome e a necessidade não esperam. As vidas perdidas em razão, não do vírus, mas das políticas adotadas para combatê-lo, representam uma carga pesada demais para o povo.”

Não foi divulgado o número de participantes dessa manifestação. Nem o governo do estado e nem as  prefeituras falaram sobre estas reivindicações  até o fechamento deste texto. O protesto   foi pacífico e nenhuma ocorrência fora registrada pelas  autoridades de segurança pública.

Leia na íntegra a nota da Frente Conservadora de Goiânia:

“Hoje, dia 04 de julho de 2020, nós, os cidadãos goianos fomos às ruas exigir o mínimo: que nos seja permitido trabalhar e prover para nossas famílias. Não há pedido mais razoável e mais justo do que esse. Ainda que enfrentemos o tom jocoso e as manchetes cínicas da mídia, ainda que sejamos alvos de comentários maldosos daqueles que têm seu sustento intocado e garantido ao final de cada mês, não abandonaremos esta luta. Não é uma questão política, não é um conflito de classes dentro da sociedade. É simplesmente a constatação de que, o povo goiano fez tudo que lhe foi pedido, sacrificou-se em nome das políticas impostas pelos governantes, e tudo que recebeu em troca foi a ordem para que se sacrificasse ainda mais. A fome e a necessidade não esperam. As vidas perdidas em razão, não do vírus, mas das políticas adotadas para combatê-lo, representam uma carga pesada demais para o povo. Os cidadãos acataram todas as decisões, confiaram nos estudos dos especialistas escolhidos pelo governo (ainda que estes estudos contivessem erros grotescos de previsão) e deram todo o tempo necessário aos governantes para que se preparassem. É injusto negar ao povo a possibilidade de retomar, com responsabilidade, uma pequena parte de suas rotinas. É injusto aterrorizar a população com previsões de dezenas de milhares de mortos pela pandemia, sem nunca apresentar uma previsão de quantas vidas podem se perder se a economia continuar travada pelo governo. Principalmente, é injusto que grupos que não tiveram seus rendimentos comprometidos, condenem aqueles que não querem ver seus filhos chorando de fome.”

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