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MPF pede arquivamento de processo de Arthur Lila contra Felipe Neto; Felipe comemorou

O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal pediu o arquivamento de um processo movido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, contra o influenciador digital Felipe Neto. Em parecer na na sexta-feira 16, o MPF considerou que Felipe Neto não cometeu injúria ao chamar Lira de “excrementíssimo”.

“As palavras duras dirigidas ao deputado, conquanto configurem conduta moralmente reprovável, amoldam-se a ato de mero impulso, um desabafo do investigado, não havendo o real desejo de injuriar ou lesividade suficiente”, escreveu o procurador Carlos Henrique Martins Lima, acrescentando que é natural que uma autoridade receba críticas.

Em 23 de maio, Felipe Neto afirmou que o presidente da Câmara tinha “triturado” o projeto de lei das Fake News, e o chamou de “excrementíssimo Arthur Lira”, que anunciou processar o influenciador digital e rebateu afirmando que “isso não é liberdade de expressão. É ser mal educado”.

Felipe Neto comemorou a manifestação do MPF e afirmou que Lira tentou silenciá-lo.

“É muito bom ver que o órgão máximo do Ministério Público percebeu na conduta do deputado Arthur Lira uma clara tentativa de silenciar quem se utiliza de uma simples brincadeira para criticar a sua atuação enquanto parlamentar. Como eu sempre disse: a verdade sempre prevalece, e eu continuarei lutando contra toda e qualquer tentativa de silenciamento”, disse o jovem.

Neto é, com frequência, criticado pela direita brasileira por ser considerado uma personagem de esquerda, de defensor, por exemplo, do presidente Lula, muito embora Felipe negue qualquer laço com a esquerda brasileira e governo federal.

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