Política

Com início de auditoria nas maternidades, crise da saúde na gestão Rogério Cruz volta à tona

Ex-secretário foi preso e maternidades fecharam por falta de repasse

A auditoria presencial iniciada na segunda-feira (26), pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) nas principais maternidades públicas de Goiânia, reacendeu as discussões  e as polêmicas sobre a crise na saúde pública durante a gestão do ex-prefeito Rogério Cruz.

Em meio aos trabalhos do Denasus, voltaram à tona episódios ocorridos em 2024, como a prisão do então secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, alvo de uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO) por suspeita de irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A prisão aconteceu em novembro de 2024, durante um período de forte pressão sobre o sistema municipal de saúde. Na época, o MPGO apontava que a dívida da Prefeitura com hospitais conveniados, prestadores de serviço, fornecedores e com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) poderia ter ultrapassado R$ 250 milhões.

Conforme informações divulgadas pelo MPGO, a investigação levantou suspeitas de possíveis direcionamentos de pagamentos a determinadas empresas, em detrimento de outras. 

O promotor Rafael Correa Costa declarou, na ocasião, que teriam sido identificados pagamentos considerados irregulares e realizados à margem da contabilidade pública oficial.

A investigação ainda está em curso, sem conclusões ou respostas por parte do departamento, pois a auditoria tem como objetivo compreender os problemas enfrentados pelas maternidades da capital durante a atual crise na saúde.

(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)

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