Política

Novo disputa primeira eleição em Goiânia

A ideia inicial de um grupo de pessoas com interesse público era criar uma estrutura, onde pudesse ser praticado tudo o que era sugerido em conversas sobre a política nacional. “Saia da indignação para a ação” era a palavra de ordem. Com esse espírito, 181 pessoas, que não tinham carreira política, se juntaram em 2014 para fundar o Partido Novo, que ganharia o registro junto ao TSE em setembro do ano seguinte. Maior referência hoje do partido, Romeu Zema foi eleito governador pelo Novo em Minas Gerais, com tempo mínimo na propaganda do rádio e da TV. A sigla participa pela primeira vez da eleição em Goiânia, com 10 candidatos a vereador.

Diferencial

Uma das preocupações é mostrar que o Novo é um partido de ideias e não de pessoas. Os candidatos, por exemplo, se inscrevem previamente, com plataformas e estrutura de campanha definidas, que devem ser aprovadas pelos filiados. Outra preocupação é a independência. O partido acredita que há um grande espaço a ser ocupado entre a esquerda e a direita, sempre tendo em vista a independência e a obediência a seus princípios e valores. Por fim, a sigla tem se mostrado radical em sua prática eleitoral. O Novo não aceita dinheiro público na campanha. É o único partido que abriu mão do Fundo Eleitoral para essa campanha. Outro ponto é que dirigente partidário não participa do processo eleitoral.

Presidência

Na última convenção, os integrantes do Novo escolheram o empresário Murillo Soyer para comandar a sigla em Goiânia. Nascido em Inhumas, Murilo se mudou para Goiânia para dar sequência aos estudos. Passou no vestibular para Arquitetura na PUC e Veterinária na UFG, mas acabou indo a São Paulo para fazer Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas. Já formado, seguiu para os Estados Unidos, onde trabalhou no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Agricultura da Ohio State University e como coordenador de projetos no escritório central do Grupo Roca em Canton, Ohio. De volta ao Brasil, é empresário empreendedor desde o ano de 2007, fazendo importação e distribuição de sistemas de aspiração central , bem como exportação de serviços de consultoria para mais de 20 empresas chinesas do setor fotovoltaico. Até tomar conhecimento do projeto do Novo em 2015, nunca se envolveu em ações políticas até que em 2016, após muita observação filiou-se ao partido.

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