Política

Se condenado, Bolsonaro pode pegar 32 anos de prisão no caso das joias

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no âmbito da investigação relacionada à venda de joias sauditas presenteadas ao governo brasileiro e, posteriormente, negociadas nos Estados Unidos, segundo as investigações.

Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. A defesa do ex-presidente diz que ainda não teve acesso ao inquérito.

Além de Bolsonaro, a PF indiciou outras 11 pessoas. O inquérito, aberto no início do ano passado, foi concluído e relatado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de quinta-feira 4..

Se condenado, Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão. As penas máximas dos crimes apontados no inquérito das joias são de:

12 anos para peculato;
10 anos para lavagem de dinheiro;
10 anos para associação criminosa.
A definição da pena depende de uma série de critérios, como antecedentes criminais, motivos do crime, conduta do condenado, entre outros. Se a pena for maior do que oito anos, a prisão será em regime fechado. Já para o cumprimento em regimento semiaberto é necessário que a pena esteja entre quatro e oito anos.

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