O procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se nesta sexta-feira 20 pela rejeição de um recurso da defesa do general Braga Netto, preso acusado de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. O ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro foi detido pela PF em 14 de dezembro.
A manifestação foi entregue ao Supremo Tribunal Federal com o pedido pela manutenção da detenção do militar, ou seja, para que ele continue preso. A PGR afirma que as ações para impedir as investigações justificam a continuidade de sua prisão preventiva.
Paulo Gonet disse que “não cogita” a revogação da prisão. Para a PGR, a medida é essencial para evitar novas interferências nas apurações.
“Somente a segregação do agravante poderá garantir a cessação da prática de obstrução”, declarou a instituição.
