Cidades

PM de Goiás acusado de matar homem em bar do DF vira réu na Justiça

Um policial militar de Goiás virou réu na Justiça do Distrito Federal acusado de matar uma pessoa em um bar de Sobradinho, Distrito Federal. De acordo com o processo, o PM atirou contra uma pessoa em situação de rua. O crime ocorreu em 12 de setembro de 2024.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, o PM de Goiás já responde por um triplo homicídio cometido em Goiás. Na mesma decisão em que aceitou a denúncia, a Justiça do DF converteu a prisão dele em preventiva.

Para o MPDFT, o crime foi praticado por motivo fútil, uma vez que o PM atentou contra a vida da vítima “em razão de discussão banal durante consumo de bebida alcoólica”. O homicídio também foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi alvejada de surpresa, e praticado com emprego de arma de uso restrito.

Em 12 de setembro de 2024, o policial bebia com alguns conhecidos, em uma distribuidora em Sobradinho. Um homem em situação de rua, aproximou-se e permaneceu com o grupo. Instantes depois, o PM pediu que ele se afastasse e, em seguida, o empurrou. Após ser empurrado, a homem se desequilibrou e arremessou uma garrafa de plástico na direção do policial militar.

De imediato, o PM sacou uma arma de fogo e desferiu um disparo no tórax do homem. Na sequência, o agrediu com coronhadas na cabeça. Após as agressões, o policial fugiu do local. A vítima faleceu em decorrência dos ferimentos.

O PM é um dos nomes citados no caso em que PMs de Goiás foram denunciados por homicídio qualificado contra três trabalhadores rurais na zona rural de Cristalina, Goiás. A denúncia foi acatada pelo Judiciário em 2022 e eles se tornaram réus em um processo criminal.

Segundo o MP, três PMs assassinaram com 43 tiros de pistola e carabina os funcionários de uma fazenda de soja Allef Nunes Souto, de 22 anos, Nelson da Silva Cardoso, de 38, e Francisco da Silva Chaves, de 41.

O crime aconteceu na noite de 25 de novembro de 2020 dentro da propriedade rural em que as vítimas trabalhavam. Os três tinham saído em duas motocicletas para verificar uma armadilha de javali, quando foram surpreendidos pelos militares, que atiraram “sem qualquer tipo de abordagem, comunicação ou alerta”, segundo o MP.

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