Os policiais acusados de matar um refém durante uma abordagem após um assalto em Senador Canedo, em 2017, foram julgados na madrugada de sexta-feira 3. A decisão condenou o soldado Paulo Márcio Tavares a seis anos de prisão por homicídio. Já o outro acusado de envolvimento no crime, sargento Gilmar Alves do Santos, foi absolvido. Ainda cabe recurso da decisão.
O soldado Paulo Márcio Tavares e o sargento Gilmar Alves do Santos foram apontados como os responsáveis pela ação que resultou na morte do refém, o auxiliar de produção Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e do adolescente Marco Antônio Pereira de Brito, suspeito de assalto.
Imagens gravadas no local do crime mostraram o sargento Gilmar Alves do Santos atirando de dentro para fora do veículo, para simular uma troca de tiros.
Segundo a perícia concluiu nas investigações, os tiros que mataram Tiago Messias partiram da arma do soldado Paulo Márcio.
Conforme a investigação, Tiago foi feito de refém e obrigado a dirigir o carro durante um assalto. Uma viatura fez um cerco e dois policiais desceram atirando. Tiago e o suspeito morreram na hora.
Em Senador Canedo, Tiago era muito querido e sua morte causou comoção na população canedense. Várias manifestações ocorreram pedindo justiça contra os policiais envolvidos.
O Portal Cerrado Notícias não conseguiu contato dos PMs e deixará este espaço aberto para futuras manifestações.
