Polícia Civil e Vigilância Sanitária fecham marmitaria por vender comida estragada em Goiânia
A Polícia Civil de Goiás, em conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal, interditou nesta quarta-feira (1º) um estabelecimento de venda de marmitas em Goiânia após denúncias de comercialização de refeições em condições insalubres por meio de aplicativos de entrega.
Em um dos casos, um cliente relatou que, ao abrir a marmita comprada, encontrou o feijão com cheiro forte de azedo. Além disso, o local acumulava centenas de avaliações negativas nas plataformas de delivery, registrando nota 3,4 em mais de 770 comentários, muitos deles destacando má qualidade e experiências ruins.
Durante a fiscalização, os agentes confirmaram a falta de higiene: utensílios precários, sujeira visível e até propagandas suspeitas nas paredes. O ambiente, segundo as equipes, não apresentava condições mínimas para o preparo de alimentos.
O Conselho Tutelar acionou equipe para acompanhar o caso após encontrar duas adolescentes, de 15 e 17 anos, em situação irregular de trabalho.
Diante das irregularidades, a Vigilância Sanitária interditou o local e conduziu o responsável, um professor de idiomas, à Central de Flagrantes. Ele responderá pelo crime de vender ou expor à venda mercadoria imprópria para consumo, previsto no art. 7º, IX, da Lei nº 8.137/90, cuja pena pode chegar a 5 anos de prisão, além de multa.
(A estudante de jornalismo Renata Ferraz é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Noticias)
