Nacional

Policiais acusados de quebrar braço de advogado foram afastados das ruas

Um inquérito foi instaurado para apurar o caso

Uma confusão envolvendo um advogado de Atibaia (SP) e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL)  foi parar em uma delegacia da cidade, neste domingo (três de março). De acordo com informações inciais, o advogado Geovani Leonardo Doratiotto da Silva, que também é dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), estava em uma manifestação quando encontrou algumas pessoas  que apoiam Bolsonaro, a partir desse encontro uma discussão e briga teriam começado. A polícia  chegou ao local  e levou  o advogado à delegacia de Polícia Civil.

Por imagens de um vídeo divulgado nas redes sociais, percebe-se  outra discussão entre o advogado e, desta vez,  os  policiais militares já dentro da delegacia. Depois  os policiais  algemam Geovani e ao levá-lo a uma sala um policiai agarra e puxa o  braço do  advogado, neste  momento é possível ouvir  alguém dizer  “quebrou o  braço dele”.

Procurado pela imprensa, o ouvidor da policia do Estado de São Paulo Benedito Mariano confirmou que os quatro policiais  envolvidos no caso estão afastados dos  trabalhos nas ruas:

“De acordo com a Corregedoria da PM, eles ficarão afastados até a conclusão da investigação. “O vídeo mostra que a quebra do braço é resultado do uso excessivo da força por parte dos policiais militares, a princípio. Vamos começar a apuração ouvindo Doratiotto, que passará por exames de corpo de  delito, caso já não tenha feito. Vamos pedir também o registro da ocorrência na delegacia”.

Já a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou em nota que a PM instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM)  para apurar a conduta dos agentes envolvidos na ocorrência.

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