Presidente da Câmara é preso suspeito de estupro de menores em Goiás
O presidente da Câmara de Vereadores de Guarinos (GO), Adilsso Teodoro da Silva (Solidariedade), de 65 anos, foi preso nesta terça-feira (4 de agosto) suspeito de estuprar adolescentes dentro de uma farmácia de sua propriedade. Outro homem, que seria dono de uma loja de bicicleta, também teve a prisão decretada suspeito de abusos contra as menores, mas conseguiu fugir antes de ser preso. De acordo com as primeiras informações, ambos pagavam às menores para terem relacionamento sexual. Há também a possibilidade de mais homens da cidade envolvidos nos crimes.
À imprensa, a defesa do vereador diz que as acusações são “inverídicas e as denúncias provavelmente têm cunho político-partidário”.
As adolescentes têm 12 e 13 anos de idade, elas seriam abusadas, de acordo com as investigações da polícia, em um cômodo atrás da farmácia do vereador e recebiam em troca pequenas quantias de R$ 20,00 e algum medicamento. As meninas aceitariam serem abusadas porque são de famílias carentes da cidade. O delegado do caso, Flávio Mendanha Castilho, informou ainda que os crimes aconteciam pelo menos desde dezembro de 2019.
Em depoimento o vereador negou os crimes e disse que as adolescentes o procuraram porque estavam com dor de garganta.
O outro comerciante, que está foragido, também agiria da mesma forma. O advogado dele disse que ele irá se apresentar à policia. Outros comerciantes da cidade também são investigados, um deles confirmou que teve envolvimento com as meninas, informou o delegado;
“Outros dois donos de mercados e dois maiores são suspeitos de estupro e serão investigados. Um deles já procurou a delegacia e disse que teve relação com uma das menores, mas que não houve pagamento e que foi consentido. Mas, mesmo assim, isso configura crime, pois envolve menores de 14 anos.”
A polícia conseguiu desvendar os crimes após uma irmã das meninas ter desconfiado da situação e ter denunciado o caso. O vereador preso e o comerciante foragido podem responder por estupro de vulnerável e exploração sexual de menores e podem ficar presos por 25 anos.