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Professora demitida acredita ser perseguição em Goiás

Após uma live com secretária de Educação, a professora foi demitida

Em um episódio que chamou atenção, a professora Roberta da Silva Batista, de 28 anos, foi demitida nessa segunda-feira (28). Sua exoneração ocorreu poucos dias após uma interação durante uma live com a Secretária de Educação, Fátima Gavioli. Durante a transmissão ao vivo, Roberta questionou se os docentes com contrato poderiam acompanhar seus filhos em consultas médicas, e a resposta da Secretária foi de irritação, afirmando: “Você não é obrigada a trabalhar, não.” A professora diz que essa ação é uma perseguição.

A pedagoga lecionava Geografia no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Santa Bárbara, em Padre Bernardo (GO), e atuava no estado desde 2018. Em 2023, ela engravidou e, após tirar licença-maternidade, voltou ao trabalho neste ano. Contudo, no mês de agosto, seu filho de 11 meses precisou de uma consulta médica, e foi após essa situação que Roberta soube de sua demissão ao chegar na escola, onde informaram que seu contrato estava vencido e havia sido rescindido.

Roberta questionou a decisão e recebeu a informação de que seu nome havia sido retirado diretamente pelo coordenador em uma reunião com a secretária. Ela expressou sua frustração, ressaltando que, além de seu nome não estar listado, é comum que contratos sejam prorrogados, especialmente com apenas um mês restante de aulas. Roberta lamentou que seus alunos agora ficarão sem aulas e mencionou que não recebeu retorno da Secretaria de Educação. Atualmente, apenas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) tem oferecido suporte à professora.

(A estudante de jornalismo Brenda Magalhães é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)

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