Radialista de Goiás é indiciado por racismo, difamação e stalking
Justiça impõe medidas restritivas após ataques contra colega em Formosa
Um radialista de 36 anos, conhecido como Breno Berlutinny, foi indiciado por racismo, difamação e stalking em Formosa, no Entorno de Brasília. O inquérito conduzido pelo delegado José Antônio apontou que ele enviava mensagens ofensivas em grupos de WhatsApp, atacando uma colega de trabalho com ofensas relacionadas à sua aparência, peso e raça. A vítima, Clícia Balbino, denunciou que ele persistia nas provocações, mesmo após medidas cautelares impostas pela Justiça.
Entre as restrições determinadas, Breno está proibido de se comunicar com a vítima e testemunhas, além de não poder mencionar ou publicar qualquer referência direta ou indireta à Clícia nas redes sociais. Apesar disso, ela relata que ele continua enviando imagens e mensagens depreciativas, incluindo memes racistas. A Justiça negou o pedido de prisão preventiva feito pelo delegado, mas determinou o comparecimento mensal do investigado ao Juízo para justificar suas atividades.
As investigações revelaram que as mensagens ofensivas foram compartilhadas com centenas de pessoas, e incluíam ataques à mãe da vítima e termos pejorativos que associavam Clícia a um macaco. O caso gerou repercussão e a expectativa da vítima é de que as medidas legais sejam aplicadas de forma rigorosa. Breno, por sua vez, alegou ser alvo de perseguição por conta de sua origem periférica.
(A estudante de jornalismo Brenda Magalhães é orientada pelo jornalista Thyago Humberto, editor do Portal Cerrado Notícias)